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Salvador do Sul

Roque José Reichert lança sua biografia com Retratos, Jornadas e Realidades

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Um ciclone extratropical não foi páreo para a resiliência de amigos e fãs do trabalho do advogado e político Roque José Reichert. Na sede da AGS, em Salvador do Sul, estavam quase 200 pessoas acompanhando os primeiros passos do ex-prefeito, desta feita, como escritor.

Sonho de décadas, escrever o próprio livro era um desafio para Roque. Ainda que apaixonado por livros desde as expedições à biblioteca do avô, passar de leitor a escritor era algo desafiador. Dezenas de páginas soltas nas gavetas precisavam ser compiladas e outras mais escritas. No final de 2024, em conversa com o escritor Alex Steffen, Roque tratou de dar rumo a seu sonho literário. Afirmou ser uma biografia muito mais do que o relato de uma vida, mas de tantas que o cercam, intensificou a escrita e aprofundou a pesquisa. Inclusive, como fruto dos estudos, descobriu as origens em Klüsserath, na Alemanha, de onde partiu o imigrante Mathias Reichert. “Com a família fiz a viagem da minha vida, em março de 2025, para descobrir as minhas origens”, relatou em seu discurso o escritor.

O livro conta então, a história do menino que nasceu em 1956, em casa, e mesmo sendo entender nada foi junto com a bagagem para uma nova residência, no seu primeiro dia de vida. Era um presságio de alguém afeito à mudança. O homem que viria a ser integrante de um projeto político de nome “Muda Salvador”.

A obra conta a saga política que teve como ápice o posto de prefeito entre 1997 e 2000, assim como as conquistas como superintendente da Corsan, um dos maiores cargos já ocupados pelas lideranças do vale do Caí em esfera estadual. Frisa um lado mais humano, mais família, tal como um novo viés profissional, formando-se advogado junto com os filhos.

Retratos, Jornadas e Realizações, por Roque Reichert, foi dedicado em especial à família, trazendo na contracapa a imagem com o seu neto Valentin. Traz também verdades e afirmativas desconhecidas por muitos.

“Escrever um livro é compartilhar a trajetória da minha vida e resgatar tantas coisas vividas e sonhadas.  É privilégio. Fiquei muito feliz. As pessoas têm o direito de saber a realidade dos fatos”, finaliza.

O livro está disponível com o autor, em seu escritório de advocacia em Salvador do Sul, sendo fácil leitura e instigante ação, afinal, cada qual tem uma história a contar, e um livro por escrever.

Fotos: Cesar Führ/Photoarte

 

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Alex Steffen

Salvador do Sul dá adeus à sua primeira vereadora

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A vida pública também tem os seus ícones, aqueles que, mesmo em silêncio, escrevem a sua história. E assim o fez Sidonia Maria Poersch da Rosa. E de maneira discreta também deu o seu último suspiro ao cair da tarde desta quarta, dia 29 de janeiro de 2025.

A mulher que veio do interior para a cidade muito jovem, buscou nos concursos públicos o seu espaço, não tendo vergonha de dizer que assumiu o seu primeiro cargo público como faxineira. Poderia ser retrato de submissão. Poderia, mas não para Sidonia, que tinha já na década de 1980, em seu olhar, o significado da expressão que foi popularizada muitas décadas depois. Era, sim, Sidonia, a face do empoderamento feminino. Muitos poderiam se perguntar: “mas onde já se viu uma mulher que foi faxineira querer ser vereadora?”. Pois bem, não só quis, como conseguiu. Orgulhava-se em dizer que foi a primeira mulher a ser eleita em Salvador do Sul. Esteve no legislativo entre 1983 e 1988, isso é, por seis anos completos, erguendo bandeiras. Abriu caminho para outras mulheres como vereadoras e também prefeita. Em 2013, nos 50 anos de Salvador do Sul, deu entrevista e vibrava com o título da reportagem: “Um batom no Legislativo”. Era grata pelo reconhecimento obtido.

Ia às escolas palestrar, não sobre política, mas sobre possibilidades e lutas. Fez supletivo para terminar o Ensino Médio, antes não tivera oportunidade. Foi fazer vestibular para a área de Direito. E, claro, passou. Cursou faculdade e trouxe para casa, em Salvador do Sul, o seu diploma. Havia vencido mais uma batalha.

Casada com o professor Luiz Mello da Rosa, fez de tudo para oportunizar à filha Bruna, o que ela mesmo não tivera. Valorizava o estudo, a cultura, o conhecimento amplo…

No último final de semana apresentou um problema súbito de saúde e foi levada ao hospital. Transferida para Caxias do Sul e não mais viu a sua Salvador do Sul.

Aos 78 anos partiu à morada eterna e nesta quinta terá o povo a oportunidade de dizer, obrigado e até breve, àquela que foi pioneira em terras salvadorenses.

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Salvador do Sul

Laerce e Henrique são empossados em Salvador do Sul

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Nas dependências da Câmara de Vereadores ocorreu na tarde de ontem a posse dos novos titulares do Legislativo salvadorense, assim como do prefeito e vice eleitos.

Marco Aurélio Eckert, o vereador mais votado, igualmente foi eleito presidente da Câmara de Vereadores. Além dele integram o legislativo Aécio Sozo (Boby), Romeu Recktenwalt, Valdir Schwab (Pait), Élio Steffens (Riskinho), Carolina Macarini, Marciel Rhoden, Werno Bourscheidt e Roque Both.

José Laerce Morales Cezar e Henrique Kirch, respectivamente prefeito e vice, também foram empossados no dia de ontem. Assumiram os compromissos de legalidade, moralidade e todos os demais princípios da gestão pública. Laerce assume em lugar de Léo Haas, que esteve prefeito por meio ano depois de Eckert deixar o cargo para concorrer para vereança.

Esse será o terceiro mandato consecutivo do MDB na prefeitura de Salvador do Sul. O partido fez também a maioria no Legislativo local.

Tanto Laerce quanto Kirch já estiveram na câmara de vereadores, ocupando postos legislativos.

 

Fotos: Câmara de Vereadores/Divulgação e Henrique Kirch/Facebook
Texto: Alex Steffen

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Salvador do Sul

Tramontina apresenta participação dos resultados

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