Cultura

ASCA repete o sucesso na festa de Momo

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Fotos e mais fotos nas mídias sociais remetem ao carnaval em Salvador. Mas, não estamos falando da Bahia, com a sua tradição carnavalesca, mas na pequena Salvador do Sul. Se no sábado e domingo as ruas estavam praticamente vazias, na segunda, ao final da tarde, o movimento voltou com tudo, fazendo que pessoas de todo o vale do Caí, parte da Serra e dos vales dos Sinos e Taquari tivessem um mesmo destino: o parque municipal Afonso Wallauer.
O parque, desta vez lotado por conta da tradicionalíssima festa de Carnaval promovida pela Associação dos Amigos e Companheiros de Salvador do Sul carinhosamente conhecida como ASCA revelou a face foliã gaúcha. Tudo bem que a vida voltou ao normal na terça-feira, diferente da maior parte do Brasil onde o Carnaval só vai cessar dentro de alguns dias, mas Salvador do Sul há Carnaval e, do bom.
O sol ainda ia alto, na segunda-feira, quando os primeiros veículos vindos de fora do município procurassem estacionamento na redondezas do parque. Encontraram lugar e foram para o parque. O felizense Régis Hahn, chegou cedo, junto com a sua esposa e filha, de quatro anos, para curtir o Carnaval infantil. Viemos aproveitar um pouco do que se tem aqui na região, disse ele minutos antes de entrar no parque municipal. Assim como Régis, tantos outros vieram para participar da festa, acompanhados de seus filhos, mostrando que ainda é possível fazer uma festa familiar tendo preços módicos.
Assim que a noite caiu, as marchinhas de Carnaval tradicionais, deram lugar a uma variedade de músicas, fazendo com que os milhares de presentes dançassem e pulassem ao som de Barbarella e dos DJs que agitaram a festa. O som que vinha do parque podia ser ouvido na cidade, mas era carnaval e as pessoas toleraram a tal festa do Rei Momo. Pouco antes das seis horas da manhã os DJs davam o seu valeu galera e encerravam a festa para o ano de 2018. Era o fim da festa no parque, mas, por algumas horas ainda havia pessoas pelas ruas, aproveitando o feriado de terça, 13 de fevereiro.
Por falar em feriado, como ocorre há mais de duas décadas, os amigos e associados da ASCA não o tiveram. Pois depois de muitos dias preparando o parque para o evento, o day after (dia seguinte) é de ainda mais trabalho. O parque, que pertence à cidade, precisa estar a contento afinal, findada a curta festa de Carnaval é vida que segue em Salvador do Sul.
Hoje, a ASCA é exemplo de maturidade na organização de eventos como este, tendo cunho social, sempre voltado à alguma entidade. Fica a torcida e a esperança de que os foliões que vêm ao Carnaval da ASCA aprendam com os organizadores, que na vida tudo tem seu tempo. Podemos festejar, sim, mas é preciso crescer como seres humanos, colaborando com a sociedade de modo que até a festa seja benéfica ao todo, não apenas a gregos ou troianos. A ASCA voltou a fazer bonito e merece todos confetes e serpentinas em sua homenagem!!!

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