Bom Princípio

Histórias e reencontros de num mesmo seio familiar

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O domingo foi repleto de curiosidades para os que descendem de Emílio e Angelina Steffen. Aquilo que iniciara na história de um funileiro nascido em Poço das Antas e a piedosa senhora que era da comunidade vizinha de Boa Vista teve em Bom Princípio o seu ninho. A casa erguida em 1934 passou a integrar o brasão dos seus descendentes e foram eles que trataram de se reunir depois de quase 10 anos.

Esse que foi o terceiro encontro do clã que cresce em número, histórias e também cabelos brancos. Como em toda família há os mais introvertidos. Aqueles que chegam e saem sem grande alarde. Aqueles que não param de se abraçar e lembrar dos tempos idos. Por fim, uma mistura de gerações de um mesmo sangue. Filhos, netos, bisnetos e até trinetos encontraram-se, com idades que variam de 1 a mais de 80.

O 3º Encontro dos Descendentes de Emílio e Angelina Steffen ocorreu neste domingo, em espaço reservado na Tratoria Di Variani, em São Sebastião do Caí. A ampla maioria dos familiares estava presente e há a expectativa de, algum dia, a todos reunir. Diferente do que em outros tempos em que os encontros eram funestos, em velórios, agora, ao menos, se faz essas reuniões como celebração à vida.

A família original de Emílio e Angelina, teve 10 filhos, três que faleceram ainda crianças, e sete que deram continuidade à linhagem. Destes sete, quatro ainda vivem, e ajudam a relembrar das histórias dos tempos de vila e colônia. De simplicidade da vida no interior, onde latinhas de azeite viravam caneca pelas hábeis mãos do avô, e restos de pano viravam bichinhos enquanto que a avó rezava o terço.

No mesmo dia, sem que fora combinado, em Poço das Antas, reuniram os descendentes de Ignácio e Maria Steffen. Ignácio, o irmão caçula de Emílio, também formou uma grande família, regidos pelos mesmos conceitos de fé e bem-querer.

Assim também se reúnem os que descendem de Adão Miguel tem encontros rotineiros, igualmente em Poço das Antas.

Por fim, os Steffen, vindos da distante Alemanha, hoje constroem pontes entre si para, quem sabe, algum dia, unirem a todos em um só encontro. O mesmo tempo que afasta as pessoas aproxima aqueles que se querem bem.

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