Cultura

La grande festa di Chies: Uma festa pra gringo nenhum por defeito

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Te imagina 1,5 mil descendentes de italianos reunidos em um só local. Orquestrar tudo isso é uma missão quase que impossível, afinal, além de falar muito gesticulam o tempo todo, deixando evidente que são originários daqueles que vieram da região do Vêneto, norte da Itália.

Mas, sabe-se lá como, a comissão organizadora deu jeito de deixar tudo a contento, tanto que os descendentes de Giovani Chies, vindo da comune Ciser em 1879, estavam até comportados (dentro da possibilidade italiana de manter silêncio). O primeiro encontro da Família Chies teve como palco a comunidade de Coblens, interior de Carlos Barbosa, fazendo menção ao imigrante, sua esposa e filhos.

A festividade iniciou ainda durante a semana quando da vinda de italianos “originais”, que trouxeram consigo, até, mudas de macieira que alimentaram os Chies que de lá imigraram. Lino, Joseppina, Serena, Dario e as meninas Anna e Irene estavam tão impressionados, afinal, não imaginavam que houvesse um Brasil tão italiano no Sul de nossa pátria.

No sábado, dia 11, oportunidade de turismo cultural, etilico, gastronomico e religioso, no Encontro da Saudade. Domingo, o ápice dos festejos, com a presença de Chies de vários recantos do mundo, inclusive dos Estados Unidos. Brasileiros dos diferentes estados se fizeram presentes. E os gaúchos, em sua maioria, foram prestigiados também pelo governador José Ivo Sartori. Já do vale do Caí moradores de Salvador do Sul, São Pedro da Serra, Barão, Feliz, Bom Princípio, Caí e Montenegro.

Além da comilaça tipicamente italiana, o evento contou com boa música, lançamento do livro Chies no Brasil, escrito por Aldo Francisco Migot. O hino da família, composto por mãos, e o DVD histórico também foram apresentados ao público.

Em três anos novo encontro acontecerá, em local a ser definido, mas o certo é que os organizadores já se preparam, fazendo a avaliação de tudo o que se passou.

Esta foi uma festa – e que festa – pra gringo nenhum botar defeito. Se as cores e aromas da Itália estão vivos no interior do Brasil é porque os imigrantes souberam valorizar a sua cultura com grande paixão e dedicação.

 

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