Cultura

Virada de chave: na Festa do Moranguinho coadjuvante vira destaque

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Qual é o roteiro que é escrito para nossas vidas? Ninguém o sabe ao certo, todavia, surpreende até mesmo os mais sonhadores.

Em 1995, aos 14 anos, Alessandro Turra chegava à Festa do Moranguinho ainda menino e sonhava ver de perto os músicos do Roupa Nova. Mas, para quem vinha de longe, lá das bandas de Santa Rosa, estar em frente ao palco, na cidade de Bom Princípio seria oneroso e pra lá de complexo.
Mas, o menino que tanto queria mostrar sua arte também queria tocar na Festa do Moranguinho e assim, mero coadjuvante, fez dupla com Sandro, artista com deficiência visual, que se apresentava ao teclado. Sandro ajudou o menino em seu sonho que, mesmo de longe, viu o Roupa Nova tocar.

Muitos anos depois pode gravar um disco sob a observância de Feghali, tecladista e multiinstrumentista da banda que tanto admirava. Quando ficou sabendo que o Roupa Nova voltaria a Bom Princípio, em 2022, tratou de fechar a agenda naquele dia: estaria novamente ali.

“Passou um filme na minha cabeça. A gurizada da banda (Brilha Som) foi toda no show. Os caras estão em plena forma”, citou Alessandro lembrando de 1995 e de tudo o que viveu na música nestes 27 anos. E o guri da época, sim, foi fazer foto com a Roupa Nova.

“No primeiro show não era bem assim conseguir uma foto e, agora, não poderia perder a chance de estar com eles”, contou.

Passados os momentos de emoção ao assistir a sua banda preferida, Turra, foi ao palco da Festa do Moranguinho, dessa vez para fazer o show de encerramento da edição de 2022. Alessandro Turra tocou e se emocionou, junto com o Brilha Som, afinal, vivera um dia todo especial. Teve a incumbência de tocar no encerramento da festa que o viu nascer para a música.

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