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História

AS LOJAS MESBLA

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Um economista tem por uma das bases e fundamentos o estudo do mercado. Segundo o inglês Adam Schmith, autor do livro “A Riqueza das Nações”, escrito no século XVIII, este mesmo mercado, respeitando as leis da oferta e da procura, se auto-regula, se auto coordena por uma “mão invisível”. Após o advento da Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, durante o século XVIII, o capitalismo foi se moldando sob outros aspectos, sob outros conceitos. As mais diversas indústrias, os mais diversos inventos, as mais diversas tecnologias e infinitas mudanças nos comportamentos sociais, desde então, não param, não cessam. É válido também afirmar que o comércio, isto é, aqueles que compram o produto final para o seu uso, para o seu consumo, são os grandes responsáveis em manter aquecida e movimentada a economia, para que esta não seja vítima do recesso e da estagnação.

O comércio brasileiro possui uma infinita gama de marcas e produtos oferecidos e comercializados por inúmeras grandes redes de lojas, que despontam de sul a norte no nosso país. Estas mesmas redes oferecem junto com seus produtos opções de compras muito atrativas para o consumidor. Este mesmo mercado é por vezes inconstante, isto é, muitas lojas com o tempo cessam suas atividades, causadas por elevados índices de inflação, concorrências e outros fatores.

Na foto, uma ação das Lojas Mesbla, que eram uma das grandes redes de comércio dos anos 70 e 80. Por ter sido uma empresa sob a sigla S A, isto é, Sociedade Anônima, suas ações eram comercializadas e rendiam dividendos. Neste mesmo segmento podemos citar e lembrar das lojas: Hermes Macedo (HM), J.H. Santos e Imcosul.

Documento: arquivo pessoal de Edgar Fernando Trierweiler Filho

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História

Canônica deve voltar a ser prefeitura após o restauro

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A belíssima e histórica construção será restaurada com recursos da LIC e da esfera municipal

Pouco tempo depois da formação do município de São Vendelino, a antiga Casa Canônica, então da comunidade católica, viria a ser sede do executivo municipal. Uma opção que valorizava a história e a tradição local, além do que, vinha de encontro com o significado da palavra Canônica (aquilo que está de acordo com as normas estabelecidas). Se antes as normas eram ligadas à fé, como sede da prefeitura, as normas apresentadas eram ligadas à legalidade e aos princípios da gestão pública. Os anos se passaram, a casa foi tombada pelo patrimônio municipal e, por conta do estado precário de seu interior, foi desocupada esperando o anúncio oficial realizado na tarde desta quinta-feira, 2 de julho.

 

A doutora em planejamento urbano, Cristina Seibert Schneider e a arquiteta Leila Schaedler trouxeram ao executivo municipal o projeto detalhado para o restauro do prédio. Junto com a equipe também o contador Anderson Christ, que abordou as questões ligadas a captação de recursos a serem empreendidos na casa que voltará a ser sede do executivo. Além de ser o palácio do governo do Pequeno Paraíso, será também memorial histórico, recebendo espaço destinado ao acervo cultural em exposição.
A parte externa da casa ficará com as mesmas linhas e cores como foi edificada, não havendo qualquer alteração, até porque o casario com quase 100 anos merece todos os cuidados, preservando um legado que ultrapassa gerações. Já no interior da casa, onde a estrutura de madeira está bastante deficitária e comprometida, é permitida a realização de pequenas alterações. Assim, a Casa Canônica contará com acessibilidade, inclusive elevador, além do aproveitamento maior do porão, hoje parcialmente aterrado. O projeto de restauro é amplo e será detalhado com o passar dos meses, com elaboração de todos os projetos complementares e mais informações sobre a casa e a sua destinação.
“Além da Casa Canônica em si, estaremos valorizando a história de São Vendelino e adequando novamente sua finalidade, reafirmando laços com os nossos antepassados que, com grande esforço, construíram a nossa sociedade”, citou o prefeito.
Os recursos para a obra serão oriundos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e também de recursos da própria municipalidade. Não se trata de um projeto de rápida execução, todavia, é a realização de um sonho da comunidade, que orgulhosa vê o prédio, em meio à cidade, como referencial de um outro tempo e um dos maiores cartões postais do Pequeno Paraíso.
“O município cresceu e o prédio ali continuará como baluarte de um município talhado com trabalho e aprimorado com educação, fé e determinação de seu povo”, finaliza o gestor municipal.

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Bom Princípio

Emoção marca 10 anos de geminação com Klüsserath

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Quando chamados ao palco os alemães de Klüsserath se mostravam confortáveis, bastante serenos até, mas quando tomaram o microfone, a emoção aflorou, mostrando que a visita a Bom Princípio não era mero ato formal entre cidades, mas uma estreita relação de amizade.

Eram 13 pessoas vindas de Klüsserath em meio ao público da festa do Moranguinho, mas a sua representatividade ia muito além, afinal, estavam ali em nome dos mais de mil habitantes da comunidade e, também, dos antepassados que, com Guilherme Winter, colonizaram Bom Princípio no século XIX.

Eram pouco mais de 100 bom-principienses participando do ato que celebrava 10 anos de intercâmbio cultural, mas, assim como os alemães, a sua representatividade não poderia ser, em momento algum, contabilizada. Afinal, ali, no ato de celebração dos 10 anos de Intercâmbio Cultural entre Bom Princípio e Klüsserath, eram contadas histórias que trancendem ao tempo e ao espaço.

Os alemães, no palco do evento que celebrava a geminação de cidades, foram representados pelas falas do parlamentar regional, Helmut Reis, e pelo ex-prefeito Günter Herres. Enfatizaram, à sobremaneira, a importância do intercâmbio e da manutenção dele através do idioma. Estavam, por completo, realizados e felizes.

Marie-Sophie I. Schwarz, a rainha do vinho de Klüsserath, ladeada por suas princesas Lea Pfeiffer e Maike Briesch, fez uso da palavra e falou com sensibilidade digna de quem domina qualquer oratória. Foi precisa em dizer que viajara por milhares de quilômetros e mesmo assim se sentira em casa. Curvou-se para o público e rendeu agradecimentos pelo carinho e fraternidade existentes. Eleita duas semanas antes de vir ao Brasil, na nova corte do vinho estava radiante, pois pode apresentar os seus trajes oficiais e, mais, conhecer uma nova terra que, muito diferente do que imaginavam, é formada por pessoas que também falam em alemão.

Coube ao jornalista Alex Steffen fazer as traduções das falas dos alemães e também relatar em breve histórico o que foi realizado neste intercâmbio. O fez em dois idiomas, buscando traduzir as palavras de maneira não literal, mas tomadas de um realismo que fosse compreensível em português ou em alemão.

Foram lembrados todos aqueles que trabalharam pelo intercâmbio e, igualmente, enaltecido o esforço pioneiro do ex-prefeito Nestor Seibel, do professor Jacinto Klein e da pesquisadora Hedy Gattermann.

O vice-prefeito Joãozinho Weschenfelder, que era vereador e que assinou o primeiro decreto de intercâmbio – e que foi confirmado em lei pela atual Câmara de Vereadores, em 2019 – também fez uso da palavra. Lembrando de momentos deste intercâmbio e da ida a Klüsserath, em 2010. 

Já o prefeito Fábio Persch, que fala o alemão com um dialeto tipicamente regional do vale do Caí, não se fez de rogado, e usou do microfone também no idioma que aprendera com a sua avó. Finalizou dizendo que Bom Princípio e Klüsserath hoje não são mais duas cidades, mas sim uma só comunidade, unida por um sentimento maior de fraternidade.

Trocas de presentes foram feitas sendo os alemães e as autoridades, igualmente, agraciadas com uma revista de cunho histórico que aproxima ainda mais os dois municípios, afinal, a cultura se imortaliza através da escrita e da fala.

O ato como um todo deixou de ser simbólico quando do seu encerramento, pois permaneceram ali, junto ao palco, unidos, comemorando, alemães e brasileiros. Brindes não faltaram, assim como danças, afinal, uma boa bandinha não faz mal para ninguém.

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Cultura

Specht Familiefest será dia 15

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Specht Familienfest chega a sexta edição e será realizada em Salvador do Sul, no dia 15 de setembro. Participantes vindos de diversas cidades gaúchas e também de outros estados são esperados no evento, que deverá reunir centenas descendentes da tradicional família.
A programação será aberta às 9h. Em seguida, às 10h, ocorrerá uma missa na Igreja Matriz Três Santos Mártires das Missões. A partir das 11h45, haverá almoço no Salão Paroquial ao valor de R$ 35, o cartão.
A parte da tarde será reservada para apresentações culturais, seguida de reunião dançante. Reservas de cartões e também mais informações sobre o encontro da família podem ser obtidas pelos telefones (51) 998452988 e 3638-2068.
Conforme os organizadores, já há grupos se organizando em municípios de Santa Catarina e Paraná para participarem do evento. A mais recente Specht Familienfest havia sido realizada em São José do Sul, em 2017, com quase 600 participantes vindos de 55 municípios dos três estados do Sul e também de São Paulo. “O intuito é reunir os familiares, resgatando histórias e valorizando o trabalho dos antepassados”, destacam os organizadores.

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