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Cultura

Attílio Hartmann recebe título benemérito em sua terra natal

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“Podemos deixar a nossa terra, mas ela jamais sai de dentro da gente. Para onde quer que eu tenha ido nesta vida, e olhem, viajei muito, sempre levei São Pedro da Serra comigo. Quando digo ser do Brasil, sempre lembro da minha casa paterna”, recordou Padre Attílio Ignácio Hartmann agradecendo a honraria de cidadão benemérito de São Pedro da Serra.
Foi na noite de 3 de abril de 2018 que o jornalista e sacerdote – ou seria o contrário? – Attílio foi condecorado por uma iniciativa do vereador André Mallmann e do voto favorável de todos os vereadores da casa legislativa de São Pedro da Serra.
A sessão foi presidida por Sérgio Chies, que é vice-presidente da casa, em substituição ao vereador Luiz Hanauer, no ato de licença saúde. Ainda que afastado previamente, Hanauer acompanhou a sessão em meio à plateia, também reverenciando ao homenageado.
Sérgio Chies, conhecido pelo codinome Chedo, agradeceu a oportunidade de presidir a casa no ato tão solene e importante, desejando melhoras a Luiz. “Como presidente desta casa gostaria de saudar a todas as pessoas aqui presentes, sejam autoridades ou integrantes da comunidade. Se aqui estamos é por um motivo nobre e grandioso: homenagear um dos filhos mais conhecidos de nossa terra.
Quero parabenizar, de antemão, o vereador André Mallmann, pela iniciativa de propor esta homenagem e a saudar a todos os vereadores que a aprovaram.
Ao senhor, Padre Attílio Hartmann, além de uma placa de reconhecimento, queremos deixar todo o nosso carinho. O senhor é alguém que merece aplausos diários, mas isso não viria de encontro com a vossa modéstia.
Queremos, como câmara de vereadores, agradecer aquilo que fazes e o que representas aqui em São Pedro e em outros recantos do Rio Grande do Sul.
Muito obrigado e parabéns padre Attílio”, pontuou o presidente lembrando dos dias em que Attílio jogava futebol em meio aos jovens da comunidade e toda a sua luta pelo desenvolvimento de São Pedro.
“Para nós, filhos de São Pedro da Serra, é uma satisfação imensa, hoje, saudar este personagem tão icônico em nossas vidas. E assim, saudando ao homenageado desta noite, saúdo, também, as autoridades constituídas, familiares, amigos, comunidade e imprensa aqui representada.
Quero, de antemão, agradecer aos pares desta casa a aprovação unânime da homenagem benemérita ao cidadão Attílio Hartmann.
A homenagem prestada, aqui, não é voltada somente para o padre, mas para o ser humano. Evidente que a titulação Padre, faz parte da vida de Attílio, mas antes de ser padre era Attílio. E antes de ter o seu nome escolhido, era, ele, um Hartmann. Os pais, Germano e Ottília o puseram neste mundo, ainda que não soubessem o objetivo exato do nascimento deste seu filho. E, vejam, ele se tornou um ser humano diferenciado. Com excelente essência familiar e uma incansável busca por qualificação dos seus já vastos conhecimentos de mundo.
De bom discurso – melhor do que de qualquer um de nós aqui presentes – Attílio é muito mais do que palavras. É um homem que trabalha pela sociedade de modo prático. Não repetirei aqui o seu histórico de conquistas e grandezas, afinal, seriam horas falando. Lembro apenas que Attílio, para nós, de São Pedro da Serra, é quase tão icônico quanto nossa bandeira. Ele não representa um grupo político ou uma só família. Ele representa a todos nós. Com orgulho diz que é daqui e ajuda a escrever a nossa história a cada dia.
Obrigado amigo Attílio por tudo o que representas e fazes por esse povo. Se grande não és em tamanho, o és, sim, em atos. És merecedor de todas as homenagens e aplausos, querido amigo e cidadão benemérito de São Pedro da Serra”, citou André Mallmann em sua fala que precedeu à entrega da placa de homenagem ao padre e amigo.
A prefeita Isabel Corete Joner Cornelius, também presente ao ato, fez uso da palavra lendo discurso em homenagem ao padre Attílio e lembrando de sua importância para a comunidade de São Pedro da Serra.
O homenageado, frente à sua família e amigos, recebeu a placa de Benemérito. Attílio recordou a sua juventude em São Pedro da Serra, quando esse era apenas um distrito de Montenegro. “Sempre brinco que nasci na grande São Pedro, que tem distritos como Salvador do Sul, Barão, Linha Francesa. O fato é que, em meu coração São Pedro é gigantesco”, frisou o Sacerdote Jesuíta. De discurso único e afinado, Attílio olhou para os presentes deixando evidente que lembrava de histórias diversas de cada um dos personagens, assim como, de São Pedro da Serra. Alinhavou, em sua fala, três histórias que pareciam ser isoladas. Falou da criação do São Pedro Futebol Clube, dos grupos de teatro nas colônias alemãs e da construção do centro comunitário de São Pedro da Serra e da praça municipal. Amarrou, de tal forma, o seu discurso que tudo se curvasse, com muito bom humor, para a história de São Pedro da Serra.
Honrado, Attílio Hartmann recebeu a placa que o certifica como filho benemérito de São Pedro da Serra. Ainda que a sua certidão de nascimento aponte para Montenegro, seu coração, sempre foi e será, de São Pedro da Serra.
Os vereadores, atentos, observavam (e até invejavam) a fala de Attílio, afinal, a oratória, feito a dele, é para poucos. Em meio à plateia, com muitas cabeças já platinadas pelo tempo, ex-prefeitos, ex-vice-prefeito e vereadores de Salvador do Sul, todos eles amigos de Attílio Hartmann. Sobrinhos e sobrinhos-netos usavam de tecnologias de informação para registrar o momento de modo que o icônico padre e tio possa ter mais um registro do ato transcorrido no salão nobre da prefeitura de São Pedro da Serra. O mesmo padre e jornalista que lidava com máquinas de escrever, hoje tem sua história gravada em vídeos feitos em smartphones. Assim como evoluiu a tecnologia, o saber de Attílio também só fez crescer. Assim, que a sua conduta sirva como exemplo para as novas gerações. “Até os 25 anos vivi por aqui. Era um homem normal. Normal até demais, há testemunhas aqui. Estudei e procurei trabalhar aliado às comunidades. Hoje, olhando de longe, vejo a nossa terra tão bonita e tão evoluída. Me orgulho de São Pedro da Serra e faço gosto de voltar para cá”, frisou o padre em meio à sua fala lembrando ter sido, até, alfaiate, estando a sua responsabilidade fazer os primeiros calções do clube de São Pedro. “Mamãe dizia aber sie sind nicht zu kurz? Fazendo referência ao comprimento dos mesmos”, relatou dando risadas e lembrando dos tempos há muito idos.
Alice Cornelius, irmã do homenageado, em conversa informal depois da sessão rendeu agradecimentos à casa legislativas e, em especial, ao vereador proponente, André Mallmann.
O reconhecimento da obra de Attílio, certamente, será muito maior do que a titulação recebida em São Pedro da Serra, mas para ele, receber uma homenagem em sua terra natal tem um peso imensurável, tal qual o sentimento que tem por ela.

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PROJETO CULTURAL DA LIC TEM CONTINUIDADE

 

O Projeto Cultural “Da Europa e da Argentina para o Rio Grande do Sul: Integrando Culturas”, inscrito na LIC pelo proponente 3178 – Jacinto José Klein, de Bom Princípio, tem continuidade nos dias 7, 8 e 9 de janeiro. Desta vez com um novo formato: todos os vídeos dos grupos e artistas participantes serão hospedados no perfil do Facebook do próprio proponente Jacinto Klein, onde poderão ser assistidos e compartilhados; isso deve-se ao fato de que, durante a pandemia, uma boa parte do projeto ainda deveria ter sido executada, porém, como não foi possível fazê-lo presencialmente, por causa das circunstancias sanitárias, optou-se pelo meio virtual.

Participam desta última parte do projeto vários grupos, orquestras e artistas solo do Rio Grande do Sul como a orquestra WBK e a Orquestra de Salvador do Sul, bem como artistas da Áustria como Konis Hupen e Duo Abendrot, além de um grupo da Argentina.

Os artistas foram distribuídos em três grupos e seus vídeos estarão disponíveis a partir das seguintes datas:

07/01/2022  Orquestra Winterchneise Blaskapelle (WBK), Guilherme Bertollo, Alexandre César, dupla Allan e Kauã, Grupo vocal do Vale das Flores, Bandinha Santa Cecília, Coral de Meninas de Bom Princípio, Elo de Vozes, Coro Masculino de Bom Princípio, Hoch Tirol + Konis Hupen, da Áustria.

08/01/22      Orquestra Municipal de Sopros de Salvador do Sul e Duo Abendrot, da Áustria.

09/01/2022  Orquestra Jovem de Imigrante e Lustiger Takt Orchester, da Argentina.

 

PRIMEIRA ETAPA DO PROJETO FOI EM 2019

O projeto da “Europa e da Argentina para o Rio Grande do Sul: Integrando Culturas – 1ª Edição” teve sua primeira parte executada em 2019 nas cidades de São Sebastião do Caí e Feliz, com atrações locais e internacionais, como os alemães Dj Michael Maus e a banda de rock and roll Die Eyes Boys. A primeira etapa do projeto não poderia ter sido melhor: seja pelo intercâmbio cultural proporcionado ou pelo público numeroso atingido. A ideia é repetir o feito, desta vez no formato virtual.

 

DA LIC RS

O produtor cultural Jacinto José Klein, de Bom Princípio, ainda comemora com muita alegria e gratidão o êxito da primeira parte do projeto cultural da LIC RS, que atingiu todos os seus objetivos, seja em musicalidade, em integração de culturas e o grande público presente nos eventos, que tiveram entrada gratuita. O produtor agradece a oportunidade de poder levar cultura através de um projeto cultural estadual para tantas pessoas e agradece, também, o patrocínio da Bartzen Ambientes Planejados nesse projeto.

Jacinto estende sua gratidão à LIC, ao Pró-cultura RS e à Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, que aprovaram o projeto e aceitaram a readequação de parte dele para o formato virtual, possibilitando que novos grupos passassem a participar do projeto, demonstrando sua arte e cultura e, além disso, sendo remunerados nestes tempos difíceis para o segmento cultural.

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Cultura

Felizense, do IFRS, é Ouro em Astronomia

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Essa é para encher de orgulho todas aquelas pessoas que acreditam que apenas a educação será capaz de fazer um mundo melhor. Afinal, ver um jovem, da cidade de Feliz, estudante do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) vencer uma competição nacional é algo totalmente fora da curva.
Andrius Nunes Zimmer, aluno do Curso Técnico em Química integrado ao Ensino Médio do Campus Feliz, recebeu Medalha de Ouro na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e Medalha de Bronze na 15ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).


A primeira premiação na OBA foi a Medalha de Bronze conquistada quando Andrius ainda estudava no 9º ano do Ensino Fundamental, na Escola Alfredo Spier, do município de Feliz, em 2018. No ano seguinte, o aluno ingressou no Campus Feliz do IFRS e em 2020 conquistou a Medalha de Prata. Em 2021, além da Medalha de Ouro na OBA, o estudante também conquistou a Medalha de Bronze na MOBFOG, na modalidade foguete virtual.
Andrius já foi bolsista do Clube de Astronomia do campus e conta que “foi uma surpresa receber a medalha de ouro, mas foi uma surpresa maior receber a medalha de bronze na MOBFOG, já que era algo totalmente novo para mim”.
A participação na MOBFOG gerou dúvidas e expectativas, mas também pode servir de motivação: “No início é bem intimidador fazer o foguete virtual, eu não sabia mexer no software e ainda pensava que precisaria saber engenharia aeroespacial, mas ao estudar um pouco, percebi que estava errado. O software é simples e existe conteúdo sobre ele na internet, o que facilitou ainda mais meu aprendizado, também percebi que não é preciso saber engenharia aeroespacial, com alguns conceitos básicos e um tempo brincando no software foi possível fazer o foguete. Admito que ano passado não participei da MOBFOG por medo, agora eu me arrependo de ter perdido essa oportunidade, então gostaria de servir como exemplo, se você tiver interesse na OBA, MOBFOG ou em outra atividade, não tenha medo e aproveite a oportunidade”, relata o estudante.
A 24ª edição da OBA foi realizada nos dias 27 e 28 de maio de 2021, de forma online. O resultado obtido pelo Andrius possibilitará que o aluno participe das seletivas para compor a equipe brasileira nas Olimpíadas Internacionais.


A OBA é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio.
Tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando em mutirão nacional, além dos próprios alunos, profissionais da educação, pais, escolas, planetários, clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, etc.
O resultado de Anderson é fruto de talento, dedicação, comprometimento, estudo e apoio, mostrando ser possível ir além do lugar comum. Sua vitória é merecedora de aplausos e reverências. Que seja exemplo para outros mais.

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Alice no País da Pandemia

A atividade de escrita de um texto que refletisse as vivências e experiências dos estudantes na quarentena e que dialogasse com teorias, dados e opiniões acerca do tema foi proposta pela professora de Língua Portuguesa e Literatura do IFRS, campus Feliz, Izandra Alves. A tarefa faz parte das atividades remotas realizadas pelos alunos dos Segundos Anos Integrados ao Ensino Médio: Técnico em Química e Meio Ambiente, dessa mesma instituição. O texto que aqui apresentamos é da estudante Rebecca Dresch Maldaner, que aproxima os personagens de um clássico da literatura universal com os cidadãos comuns que vivem as inconstâncias e inseguranças dessa interminável quarentena.

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Por: Rebecca Dresch Maldaner

Nos dias de “normalidade”, antes da pandemia provocada pelo Covid-19 e pelo isolamento social, vivíamos como a pequena Alice Liddell, de Lewis Carroll, obra publicada em 1865. Corríamos atrás do tempo, representado pelo Coelho Branco, até que, de uma hora para a outra, caímos em um buraco escuro onde as coisas não fazem sentido. As leis da gravidade, que podemos chamar de conhecimento, entram em “choque” por aqui, tudo é novo. No chão, nos deparamos com uma porta pela qual nem todos passariam; é ela que dá acesso a um novo mundo apresentado pelo Coelho Branco. Para que Alice (indivíduos da sociedade) passe, teve que se adaptar ao tamanho da porta; tomar o líquido do frasco em que estava escrito “beba-me” para encolher (como é o caso de muitas empresas que tiveram que demitir seus funcionários, por exemplo). Contudo, antes de cruzar a porta, a pequena garota se desespera. Derrama lágrimas suficientes para formar um mar. Mas, como ela mesma pôde ver, de nada adiantou desesperar-se.

Cruzando a porta, Alice encontra um mundo totalmente diferente. Lá, encontrou-se com a Lagarta Azul, um personagem profundo que poderíamos associar a nós mesmos. É aí que nos perguntamos quem queremos ser, “de que altura” queremos ser. Também encontrou no seu caminho o Gato de Cheshire (associamos à mídia, pois deixa bem claro que há loucos por todas as partes, embora ela não queira estar com os loucos), que Alice julga ser simpático, porém suas garras são compridas e afiadas e tem muitos dentes em um sorriso infinito, o que a deixa insegura. Ele tenta “ajudar e informar” Alice sobre o que está acontecendo, quando a menina pergunta qual caminho tomar. Como resposta, o Gato retorna o questionamento: “para onde você quer ir?”. Alice diz que isso não importa, ela está dividida entre ir para a esquerda (visitar a Lebre de Março – médicos) ou para a direita (visitar o Chapeleiro Maluco – governantes).

Ela escolhe o caminho da direita e, chegando lá, encontra uma mesa posta para várias pessoas. O Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março estão tomando chá, enquanto Caxinguelê (Educação) está em “um dorme e acorda” constante porque espera orientações sobre atuar ou não; por algumas vezes, toma iniciativas e retoma algumas atividades, porém, não alcança a todos pelas grandes diferenças sociais; então, torna a aguardar orientações dos órgãos competentes. A Lebre de Março está surtando, da mesma forma como entra em colapso o sistema de saúde, e, logo no início da conversa, diz que não há lugar para mais nada e ninguém. O Chapeleiro Maluco pergunta à menina “por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”, uma pergunta sem resposta, como a que os nossos líderes nos fazem: prevenir a saúde ou salvar os lucros? A diferença é que essa última questão divide a população.

Saindo desse chá-conversa, onde ninguém entrava em consenso, Alice vai a um jardim onde que havia uma roseira enorme, cheia de rosas brancas. Três jardineiros, empregados pela Rainha Vermelha (representante do vírus causador da Covid-19) estão pintando as rosas de rubro (cada rosa pintada pode representar uma vida perdida, mais uma vítima dessa doença) e Alice pergunta o motivo de estarem fazendo isso. Um responde que deveriam ter plantado rosas vermelhas (atingido todas as pessoas de uma vez) e que se atrapalharam, plantando uma roseira branca (o distanciamento e isolamento social retardaram o avanço das contaminações). Portanto, deveriam pintá-las antes que a Rainha Vermelha visse e os decapitasse. A Rainha veio e quis decapitar Alice, mas o Rei intervém a tempo e a menina é “absolvida” de sua culpa. Não muito tempo depois, quando a garota quer se inteirar dos assuntos do Reino em um julgamento (devido a sua grande curiosidade sobre tudo), sua sentença é reposta.

Alice, então, retorna de sua aventura. Está, agora, deitada sob a sobra de uma árvore com a irmã. Ela acredita que escapou de sua sentença, mas a sociedade escapará? Alice tem certeza de que não é mais a mesma menina após ter vivenciado as experiências no País das Pandemia. E nós, podemos dizer o mesmo? E se pudermos, foi uma mudança boa, ou caminhamos para uma vivência mais fechada em nós mesmos, em nossas individualidades, egoísmos e problemas? “Dizem que o tempo resolve tudo. A questão é: quanto tempo?”

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