Conecte-se conosco

São Sebastião do Caí

Segue a Festa da Bergamota

Publicado

em

O primeiro fim de semana da 19ª Festa da Bergamota foi muito positivo, de acordo com os comentários dos visitantes e da comissão organizadora.  Apesar do mau tempo do sábado o público compareceu em grande número ao Parque Centenário, aproveitando a estrutura coberta montada para a festa, que garante aos visitantes uma área de exposições e de shows totalmente protegidos da chuva.

As bandinhas já estavam desde a abertura dos portões recepcionando a todos, juntamente da bela corte da festa, a rainha Maria Lua Streit e as princesas Carla Mello e Inara Flores. E assim, com muita alegria e animação o evento recebeu um grande público, que conferiu as exposições da Expocaí, dos citrus, das flores e da história caiense, além de prestigiar as apresentações artísticas culturais e curtir o dia do rock com os talentos locais de Take Off, Rock Leg’s, Dinamite Joe e os sucessos de Nenhum de Nós.

O fechamento do sábado com os gaúchos da Nenhum de Nós foi especial e levou todo o público a cantar junto com a banda, desde as músicas mais antigas até os recentes sucessos do grupo.

Já no domingo a movimentação no parque Centenário começou mais cedo, pois às 8h já havia um grande público de diferentes lugares do estado, que participou da Rústica da Bergamota. A ação esportiva reuniu mais de 500 inscritos, entre crianças, jovens, adultos e idosos, que participaram com diferentes percursos e distâncias.

Depois das provas, a premiação dos atletas contou com a participação da Hertha e sua bandinha, que animou a bonita manhã do domingo.

Mas além dos atletas, o parque também recebeu muitas famílias e jovens que vieram curtir a festa, aproveitar o belíssimo cenário do parque para passar o dia e se deliciar com as saborosas bergamotas e a gastronomia local.

E até o entardecer do domingo o parque contava com um grande público, que prestigiou e cantou junto com a dupla Oswaldir e Carlos Magrão, que após o seu show voltou novamente ao palco com a Banda Cavalinho, fazendo uma bonita mistura entre a música alemã e gauchesca.

Da mesma forma devem ser os próximos dias da festa, que inicia novamente na quarta-feira, com um dia de atividades especiais para a criançada, com shows infantis desde às 10h até às 17h. Logo após haverá apresentações das bandas Jeito Sertanejo, MIG Musical e Megalagartos. Já a quinta, dia 5, será destinada para a terceira idade, com muita bandinha típica desde às 10h, preparando para o baile da Terceira Idade que inicia às 14h. Ao fim do dia terá Festa de Arromba, Banda Cristal Show, Janice Flores e Convidados e Mania do Samba. A entrada nesses dois dias é franca.

Na sexta-feira o parque abre seus portões às 10h já com a animação das bandinhas típicas e no fim da tarde sobe ao palco da festa a Banda K’nekus, Pagode Chega Mais, Pagode Dito e Feito e o Grupo Sem Abuso. Sendo a entrada franca até às 17h e depois o ingresso é R$ 10.

No sábado haverá show com Herta e Bandinha Típica, apresentações artísticas, show infantil, seminário sobre as Perspectivas da Bergamota, que acontece a partir das 13h30min no Centro de Cultura de São Sebastião do Caí. E às 17h terá a premiação dos citricultores no parque Centenário.  Mas a partir das 21h inicia uma noite reggae com Trio a Tricô, Tributo Reggae e o show nacional de Planta e Raiz. A cobrança de entrada no sábado inicia às 17h, ao valor de R$ 10.

No domingo acontecem diversas apresentações artísticas e culturais, apresentação de bandas locais e o grande show de João Bosco e Vinícius, a partir das 19h. No domingo a entrada para a festa é franca até às 14h, sendo depois corado o valor de R$ 10.

A 19ª Festa da Bergamota espera por você com muito mais: EXPOCITRUS, Expocaí, Ruas das Flores, Mostra Cahy na História, Bergamotte Platz, Canto das Tradições, Parque de Diversões, Entidades Caienses. (texto e foto Divulgação/Festa da Bergamota)

DSC_0378

Continuar Lendo
Clique para comentar

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

3 × cinco =

Alto Feliz

Região ganha Academia de Letras

Publicado

em

Uma noite ímpar na história do Vale do Caí. Apresentados foram os primeiros imortais da Academia Montenegrina de Letras (AML), sendo eles comparados a Dom Quixotes, na luta em nome da cultura e da literatura que se instala na região.
No total foram 12 os empossados. Não são eles cavalheiros da Távola Redonda, muito menos apóstolos de um só Deus. São homens e são mulheres focado no desenvolvimento da sabedoria regional. E assim se deu a noite de 26 de abril, que, para os escritores é a sua segunda data de nascimento.
Realizado na Câmara de Vereadores de Montenegro, a programação iniciou com música. E música da boa, em dueto de Taicir Miranda Firmo e Israel Silva de Oliveira, fazendo dueto em violão e acordeon no Espaço Cultural André Zanatta. O local que recebeu ao público rende homenagem a um entusiasta da cultura popular. André Zanatta, que há um ano partiu para outra esfera, tinha o seu nome vivo entre os escritores e autoridades presentes.
Após, com a presença de autoridades regionais como os prefeitos Darci Lauermann e Carla Maria Specht, de São Sebastião do Caí e Salvador do Sul, se iniciou a programação oficial. Vereadores de Montenegro e São Sebastião do Caí também se fizeram presentes, dando contornos solenes à festa literária.
A Academia Passo-Fundense de Letras se fez presente, cabendo as autoridades desta tradicionalíssima entidade, fazer as honras de paraninfo, levando ao palco principal os 12 escritores que, a partir daquela noite, passariam a ser denominados imortais.
No discurso de Agostinho Both, vice-presidente da Academia Passo-Fundense de Letras, a emoção era perceptível, tendo ele lembrado de seu pai, que do Vale do Caí partiu na década de 1920, tendo ele, agora, a incumbência de voltar e investir, junto com os seus pares, os novos acadêmicos da região. Both lembrou grandes escritores da história mundial e foi passando por eles, citando várias passagens e fazendo alusão à importância que os “donos das tintas” têm na sociedade.
Após, a AML foi presenteada pelo seu padrinhos, a Academia Passo-Fundense de Letras, com diversos livros de acadêmicos desse sodalício, retribuindo com as obras literárias dos 12 empossados. O presidente da AML, Gelson Weschenfelder, em nome dos demais integrantes da entidade regional montenegrina e o acadêmico Bernardo Schneider foram os oradores da noite, revelando a capacidade de síntese de um escritor.
“Era apenas uma ideia e vários escritores motivados. Uma longa história e muito a se descobrir. Foi assim que iniciamos uma pesquisa sobre a escrita de nossa cidade e região do Vale do Caí, foi assim que iniciou a ideia da criação deste sodalício. Foram meses de trabalhos, pesquisas, conversas até a fundação, que ocorreu no dezembro passado. Conversas com escritores, entidades, com a comunidade, buscas e mais buscas. E hoje estamos aqui, concretizando um sonho de muitos”, destacou Weschenfelder.
Já se vão mais de 100 anos de história literária em nossa região e mais de 200 escritores foram localizados durante a pesquisa, revelando a riqueza da vida cultural do Vale do Caí. “Uma história riquíssima, que continua com nossos grandes escritores. Que continua na leitura de um de seus livros; nos trabalhos realizados em escolas, onde encontramos diversos Dom Quixotes, que lutam contra Moinhos, incentivando o hábito de leitura em nossas crianças, em nossos jovens”, argumentou o presidente em comparação com a história literária mundial.
A Academia Montenegrina de Letras, tem como objetivo, lembrar nossa história e unir com o presente, para assim construir um futuro, de incentivo à leitura e a escrita em nossa gente.
Quando de uso da palavra, depois do juramento feito pelo escritor Delmar Bertuol, o escriba e entusiasta cultural Bernando Schneider, mostrou versatilidade e sabedoria, conduzindo os presentes pela história da escrita e a sua importância na revolução ocorrida desde os tempos mais remotos. “Se o que escrevemos mudar o mundo, mudar a nossa cidade, ou mudar apenas uma pessoa já teremos alcançado o nosso objetivo”, destacou Schneider.
Ao final, ainda embalados pelas magníficas palavras do vice-presidente da Academia de Letras de Passo Fundo, Agostinho Both, deixaram o hall da Câmara de Vereadores investidos da responsabilidade de levar adiante a cultura da região e propaga-la pelos pagos gaúchos, indo em direção às fronteiras universais, afinal, os livros são imortalizadores de ideias e eles precisam autores que os levem às estantes de todo o planeta.

São os 12 Acadêmicos empossados na AML:
– Djacyr Alves como membro efetivo e perpétuo desta academia, ocupando a cadeira nº 1, que tem como Patrona Filomena Maria de Oliveira Brandão.
– Gelson Weschenfelder ocupando a cadeira nº. 2 que tem como patrono Pe. Antônio Steffen.
– Alexandre Steffen, ocupando a cadeira nº 3, que tem como Patrono Frei Fidelis Dalcin Barbosa
– Roque Colling, ocupando a cadeira nº 4, que tem como Patrono Balduíno Rambo.
– Cristina Rolim Wolffentüttel, ocupando a cadeira nº 5, que tem como Patrono Hélio Alves de Oliveira
– Eduardo Kauer, ocupando a cadeira nº 6, que tem como Patrono Vitor Silva.
– Delmar Bertuol, ocupando a cadeira nº 7, que tem como Patrona Andréia Cecy Sá Brito.
– Geison de Moraes Machado, ocupando a cadeira nº 8, que tem como Patrono José Daudt de Sá Brito Filho.
– Isaura de Mattos, ocupando a cadeira nº 9, que tem como Patrona Maria Eunice Müller Kautzmann.
– Bernardo Schneider, ocupando a cadeira nº 10, que tem como Patrono Germano Albino Junges.
– Simone Dörr, ocupando a cadeira nº 11, que tem como Patrono Guido Ruschel.
– Jefferson Giacomelli, ocupando a cadeira nº 12, que tem como Patrono Rev. Ernesto J. Bernhoeft.

Academia

DSCN8841

Continuar Lendo

Trending