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Cultura

Bandas Internacionais vão se apresentar na região em 2019

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O ano de 2018 já bom em termos de bandas e artistas do exterior que vieram ao nosso país, como por exemplo a Banda Konis Hupen, da Áustria, e o DJ Michael Maus da Alemanha. Em 2019 terá mais ainda: a previsão é de que seis grupos do exterior farão shows no brasil este ano.

Já estão confirmadas seis atrações internacionais para participarem de eventos e festas durante o corrente ano. Para o final do mês de maio vem ao nosso país, pela primeira vez a Lustiger Takt Orchester, de Santa Fé, Argentina, que trará em sua bagagem musical lindas músicas alemãs, austríacas e suíças, preservadas com tanto afinco na cidade sede da banda, San Jerónimo, por causa da descendência de muitos moradores dessa cidade, com suas origens naqueles países.  A banda já é muito conhecida e famosa em território argentino e em outros países limítrofes, pela participação em Okoberfestas e com CD gravado já há mais tempo.

Para julho, por ocasião das comemorações dos 195 da imigração alemã no Brasil, eventos poderão ser recheados com muita música alemã e austríaca pelo Duo Abendrot, do Tirol. O dueto é conhecidíssimo em território europeu pelas constantes apresentações na Alemanha, Áustria, além de vários outros países e por terem no mercado musical alguns CDs.  Recentemente os dois músicos participarem de uma belíssima viagem, tocando vários dias em um navio cruzeiro por vários países europeus.

Em agosto, a partir do dia 10, será o retorno, tão esperado, da Banda Konis Hupen, que esteve em julho em sua primeira turnê no Brasil, mas que para 2019 só conseguiu agenda para agosto, o que contempla exatamente as comemorações do folclore dentro do Brasil. Talvez dizer que é o famoso músico das cornetinhas, ajude a refrescar a memória de alguns. A Banda Konis Hupen, com grande abrangência internacional, também já conta com alguns CDs gravados que fez música deles se espalhar mundo afora, atingindo mais de oito milhões e setecentos mil visualizações da música Konis Hupen no YouTube.

Em outubro, um mês que pede e promete, foram necessárias duas contratações: a Banda de Rock and Roll Die Eis Boys, da Alemanha, que há três anos atrás já fez sua primeira turnê no Brasil, e de muito sucesso, principalmente entre o público mais jovem e amantes do bom rock and roll, e o agora já conhecido DJ Michael Maus, também da Alemanha, que animou as maiores Oktoberfestas no Rio Grande do Sul em outubro de 2018 com os maiores sucessos das Oktober da Alemanha. Nesse mesmo mês, regravou, em estúdio no Rio Grande do Sul, quatro lindas canções da Europa. Contatos para shows, pelo WhatsApp 51 998871875, com Jacinto Klein, diretor da J J Klein Intercâmbios Culturais de Bom Princípio.

Lançamento, a nível internacional, de quatro músicas do famoso DJ Michael Maus, da Alemanha.

Moço simpático, grande artista, deixa um legado com as quatro canções que já estão disponíveis em muitas rádios brasileiras e em redes sociais ao redor do mundo. Entre os títulos, está a conhecidíssima Fliegerlied, já disponível no YouTube, composição original do Andreas Donauer, que gentilmente cedeu letra e melodia, pela primeira vez para uso liberado e autorizado pelo próprio autor para uso nas mídias não físicas no Brasil e no mundo. Outra canção, tradicional e internacionalmente conhecida, chama-se Oh ist das schön. A terceira é uma música atual, Hulapalu, sensação nas grandes festas germânicas em toda Europa. E a quarta melodia, com o título Rio, Rio Grande do Sul, o DJ Michael Maus faz uma linda homenagem ao estado do Rio Grande do Sul, em uma releitura da mundialmente conhecida Sierra Madre del Sur. Todas as quatro regravações seguem as exigências e leis internacionais de regravação: melodia original e idioma original.  As músicas já estão sendo executadas em várias rádios do Brasil, como por exemplos, em emissoras gaúchas, catarinenses, paranaenses e paraibanas, além de terem sido enviadas para emissoras no Rio de Janeiro, São Paulo Espírito Santo e Acre. Alguns países para os quais a música já foi encaminhada também são: Alemanha, Holanda, Áustria, Suíça, China, Timor Leste, Angola, França, Argentina, Paraguai, Uruguai e México. As 4 melodias só serão executadas em rádios e em redes sociais; não serão produzidas em mídias físicas.

Segundo crítica brasileira, de acordo com mais de duas dezenas de pessoas de várias partes do país, entre radialistas, músicos, e outros grandes entendidos em música, realmente entendidos em análise de musical, a canção Fliergerlied, na voz de DJ Michael Maus, teve mais de 95% de aprovação.

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PROJETO CULTURAL DA LIC TEM CONTINUIDADE

 

O Projeto Cultural “Da Europa e da Argentina para o Rio Grande do Sul: Integrando Culturas”, inscrito na LIC pelo proponente 3178 – Jacinto José Klein, de Bom Princípio, tem continuidade nos dias 7, 8 e 9 de janeiro. Desta vez com um novo formato: todos os vídeos dos grupos e artistas participantes serão hospedados no perfil do Facebook do próprio proponente Jacinto Klein, onde poderão ser assistidos e compartilhados; isso deve-se ao fato de que, durante a pandemia, uma boa parte do projeto ainda deveria ter sido executada, porém, como não foi possível fazê-lo presencialmente, por causa das circunstancias sanitárias, optou-se pelo meio virtual.

Participam desta última parte do projeto vários grupos, orquestras e artistas solo do Rio Grande do Sul como a orquestra WBK e a Orquestra de Salvador do Sul, bem como artistas da Áustria como Konis Hupen e Duo Abendrot, além de um grupo da Argentina.

Os artistas foram distribuídos em três grupos e seus vídeos estarão disponíveis a partir das seguintes datas:

07/01/2022  Orquestra Winterchneise Blaskapelle (WBK), Guilherme Bertollo, Alexandre César, dupla Allan e Kauã, Grupo vocal do Vale das Flores, Bandinha Santa Cecília, Coral de Meninas de Bom Princípio, Elo de Vozes, Coro Masculino de Bom Princípio, Hoch Tirol + Konis Hupen, da Áustria.

08/01/22      Orquestra Municipal de Sopros de Salvador do Sul e Duo Abendrot, da Áustria.

09/01/2022  Orquestra Jovem de Imigrante e Lustiger Takt Orchester, da Argentina.

 

PRIMEIRA ETAPA DO PROJETO FOI EM 2019

O projeto da “Europa e da Argentina para o Rio Grande do Sul: Integrando Culturas – 1ª Edição” teve sua primeira parte executada em 2019 nas cidades de São Sebastião do Caí e Feliz, com atrações locais e internacionais, como os alemães Dj Michael Maus e a banda de rock and roll Die Eyes Boys. A primeira etapa do projeto não poderia ter sido melhor: seja pelo intercâmbio cultural proporcionado ou pelo público numeroso atingido. A ideia é repetir o feito, desta vez no formato virtual.

 

DA LIC RS

O produtor cultural Jacinto José Klein, de Bom Princípio, ainda comemora com muita alegria e gratidão o êxito da primeira parte do projeto cultural da LIC RS, que atingiu todos os seus objetivos, seja em musicalidade, em integração de culturas e o grande público presente nos eventos, que tiveram entrada gratuita. O produtor agradece a oportunidade de poder levar cultura através de um projeto cultural estadual para tantas pessoas e agradece, também, o patrocínio da Bartzen Ambientes Planejados nesse projeto.

Jacinto estende sua gratidão à LIC, ao Pró-cultura RS e à Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, que aprovaram o projeto e aceitaram a readequação de parte dele para o formato virtual, possibilitando que novos grupos passassem a participar do projeto, demonstrando sua arte e cultura e, além disso, sendo remunerados nestes tempos difíceis para o segmento cultural.

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Cultura

Felizense, do IFRS, é Ouro em Astronomia

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Essa é para encher de orgulho todas aquelas pessoas que acreditam que apenas a educação será capaz de fazer um mundo melhor. Afinal, ver um jovem, da cidade de Feliz, estudante do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) vencer uma competição nacional é algo totalmente fora da curva.
Andrius Nunes Zimmer, aluno do Curso Técnico em Química integrado ao Ensino Médio do Campus Feliz, recebeu Medalha de Ouro na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e Medalha de Bronze na 15ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).


A primeira premiação na OBA foi a Medalha de Bronze conquistada quando Andrius ainda estudava no 9º ano do Ensino Fundamental, na Escola Alfredo Spier, do município de Feliz, em 2018. No ano seguinte, o aluno ingressou no Campus Feliz do IFRS e em 2020 conquistou a Medalha de Prata. Em 2021, além da Medalha de Ouro na OBA, o estudante também conquistou a Medalha de Bronze na MOBFOG, na modalidade foguete virtual.
Andrius já foi bolsista do Clube de Astronomia do campus e conta que “foi uma surpresa receber a medalha de ouro, mas foi uma surpresa maior receber a medalha de bronze na MOBFOG, já que era algo totalmente novo para mim”.
A participação na MOBFOG gerou dúvidas e expectativas, mas também pode servir de motivação: “No início é bem intimidador fazer o foguete virtual, eu não sabia mexer no software e ainda pensava que precisaria saber engenharia aeroespacial, mas ao estudar um pouco, percebi que estava errado. O software é simples e existe conteúdo sobre ele na internet, o que facilitou ainda mais meu aprendizado, também percebi que não é preciso saber engenharia aeroespacial, com alguns conceitos básicos e um tempo brincando no software foi possível fazer o foguete. Admito que ano passado não participei da MOBFOG por medo, agora eu me arrependo de ter perdido essa oportunidade, então gostaria de servir como exemplo, se você tiver interesse na OBA, MOBFOG ou em outra atividade, não tenha medo e aproveite a oportunidade”, relata o estudante.
A 24ª edição da OBA foi realizada nos dias 27 e 28 de maio de 2021, de forma online. O resultado obtido pelo Andrius possibilitará que o aluno participe das seletivas para compor a equipe brasileira nas Olimpíadas Internacionais.


A OBA é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio.
Tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando em mutirão nacional, além dos próprios alunos, profissionais da educação, pais, escolas, planetários, clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, etc.
O resultado de Anderson é fruto de talento, dedicação, comprometimento, estudo e apoio, mostrando ser possível ir além do lugar comum. Sua vitória é merecedora de aplausos e reverências. Que seja exemplo para outros mais.

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Alice no País da Pandemia

A atividade de escrita de um texto que refletisse as vivências e experiências dos estudantes na quarentena e que dialogasse com teorias, dados e opiniões acerca do tema foi proposta pela professora de Língua Portuguesa e Literatura do IFRS, campus Feliz, Izandra Alves. A tarefa faz parte das atividades remotas realizadas pelos alunos dos Segundos Anos Integrados ao Ensino Médio: Técnico em Química e Meio Ambiente, dessa mesma instituição. O texto que aqui apresentamos é da estudante Rebecca Dresch Maldaner, que aproxima os personagens de um clássico da literatura universal com os cidadãos comuns que vivem as inconstâncias e inseguranças dessa interminável quarentena.

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Por: Rebecca Dresch Maldaner

Nos dias de “normalidade”, antes da pandemia provocada pelo Covid-19 e pelo isolamento social, vivíamos como a pequena Alice Liddell, de Lewis Carroll, obra publicada em 1865. Corríamos atrás do tempo, representado pelo Coelho Branco, até que, de uma hora para a outra, caímos em um buraco escuro onde as coisas não fazem sentido. As leis da gravidade, que podemos chamar de conhecimento, entram em “choque” por aqui, tudo é novo. No chão, nos deparamos com uma porta pela qual nem todos passariam; é ela que dá acesso a um novo mundo apresentado pelo Coelho Branco. Para que Alice (indivíduos da sociedade) passe, teve que se adaptar ao tamanho da porta; tomar o líquido do frasco em que estava escrito “beba-me” para encolher (como é o caso de muitas empresas que tiveram que demitir seus funcionários, por exemplo). Contudo, antes de cruzar a porta, a pequena garota se desespera. Derrama lágrimas suficientes para formar um mar. Mas, como ela mesma pôde ver, de nada adiantou desesperar-se.

Cruzando a porta, Alice encontra um mundo totalmente diferente. Lá, encontrou-se com a Lagarta Azul, um personagem profundo que poderíamos associar a nós mesmos. É aí que nos perguntamos quem queremos ser, “de que altura” queremos ser. Também encontrou no seu caminho o Gato de Cheshire (associamos à mídia, pois deixa bem claro que há loucos por todas as partes, embora ela não queira estar com os loucos), que Alice julga ser simpático, porém suas garras são compridas e afiadas e tem muitos dentes em um sorriso infinito, o que a deixa insegura. Ele tenta “ajudar e informar” Alice sobre o que está acontecendo, quando a menina pergunta qual caminho tomar. Como resposta, o Gato retorna o questionamento: “para onde você quer ir?”. Alice diz que isso não importa, ela está dividida entre ir para a esquerda (visitar a Lebre de Março – médicos) ou para a direita (visitar o Chapeleiro Maluco – governantes).

Ela escolhe o caminho da direita e, chegando lá, encontra uma mesa posta para várias pessoas. O Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março estão tomando chá, enquanto Caxinguelê (Educação) está em “um dorme e acorda” constante porque espera orientações sobre atuar ou não; por algumas vezes, toma iniciativas e retoma algumas atividades, porém, não alcança a todos pelas grandes diferenças sociais; então, torna a aguardar orientações dos órgãos competentes. A Lebre de Março está surtando, da mesma forma como entra em colapso o sistema de saúde, e, logo no início da conversa, diz que não há lugar para mais nada e ninguém. O Chapeleiro Maluco pergunta à menina “por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”, uma pergunta sem resposta, como a que os nossos líderes nos fazem: prevenir a saúde ou salvar os lucros? A diferença é que essa última questão divide a população.

Saindo desse chá-conversa, onde ninguém entrava em consenso, Alice vai a um jardim onde que havia uma roseira enorme, cheia de rosas brancas. Três jardineiros, empregados pela Rainha Vermelha (representante do vírus causador da Covid-19) estão pintando as rosas de rubro (cada rosa pintada pode representar uma vida perdida, mais uma vítima dessa doença) e Alice pergunta o motivo de estarem fazendo isso. Um responde que deveriam ter plantado rosas vermelhas (atingido todas as pessoas de uma vez) e que se atrapalharam, plantando uma roseira branca (o distanciamento e isolamento social retardaram o avanço das contaminações). Portanto, deveriam pintá-las antes que a Rainha Vermelha visse e os decapitasse. A Rainha veio e quis decapitar Alice, mas o Rei intervém a tempo e a menina é “absolvida” de sua culpa. Não muito tempo depois, quando a garota quer se inteirar dos assuntos do Reino em um julgamento (devido a sua grande curiosidade sobre tudo), sua sentença é reposta.

Alice, então, retorna de sua aventura. Está, agora, deitada sob a sobra de uma árvore com a irmã. Ela acredita que escapou de sua sentença, mas a sociedade escapará? Alice tem certeza de que não é mais a mesma menina após ter vivenciado as experiências no País das Pandemia. E nós, podemos dizer o mesmo? E se pudermos, foi uma mudança boa, ou caminhamos para uma vivência mais fechada em nós mesmos, em nossas individualidades, egoísmos e problemas? “Dizem que o tempo resolve tudo. A questão é: quanto tempo?”

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