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Cultura

Com certeza somos a rota da cerveja

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Com a sanção do Governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, os prefeitos do vale do Caí e da Rota Romântica puderam brindar, com as cervejas que tão bem conhecem. São seus municípios parte da Rota de Cervejarias Artesanais do Rio Grande do Sul.
O projeto de Lei de autoria do deputado Elton Weber, foi aprovado unanimidade pela Assembleia Legislativa e contempla 22 municípios, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Canela, São Francisco de Paula, Alto Feliz, Campo Bom, Feliz, Igrejinha, São Vendelino, Sapiranga, Três Coroas e Vale Real. O governador em seu discurso destacou que o melhor incentivo é estimular, para que cada vez mais a produção de cerveja cresça e com isso, ajude o turismo e os empreendedores. “A iniciativa também ajuda a região onde a cervejaria está inserida. Este é um momento de riqueza absoluta, no sentido de viabilizar para que mais pessoas possam entrar nessa produção. Temos que trabalhar juntos para construir o futuro que almejamos”, afirma Sartori. “É um momento singelo, mas muito positivo pelo fato de mostrar o encantamento que as pessoas têm de enxergar que elas fizeram tudo aquilo que é possível e com certeza chegaram a fazer o impossível, como ter uma rota dessa natureza”, conclui o governador.
Já Albano Kunrath, prefeito de Feliz, em seu discurso destacou o quanto se sente orgulhoso por mais essa conquista do município de Feliz. “Desde 2015 a nossa cidade é a Capital Estadual da Cerveja Artesanal. E este projeto vem ao encontro para impulsionar cada vez mais o desenvolvimento da nossa região e principalmente estimular o turismo”, ressalta. “Eu sempre tenho dito que cerveja é mais que uma bebida. Cerveja é história, cultura e celebração. E agora nós queremos festejar esse momento tão especial para a região, que a partir de hoje passa a ser a Rota Cervejeira”, conclui o prefeito.
Conforme o prefeito de São Vendelino, Evandro Schneider, no pequeno município do vale do Caí, já encosta da Serra, estava uma das primeiras cervejarias do Rio Grande do Sul, de modo que, junto com Linha Nova, era fornecida a bebida para o kerb no vale do Caí. “Hoje o nosso Pequeno Paraíso conta, novamente, com o reconhecimento por sua cerveja e isso nos orgulha. Se fizemos parte da rota é porque houve esforço público e privado para o êxito da nossa tradição”, cita o prefeito Schneider.
Linha Nova também tem muito a comemorar. O berço das cervejarias gaúchas, o pequeno município foi terra da cerveja Ritter, na década de 1860. E a mesma estrutura deverá ser restaurada em breve. Conforme informações vindas de Brasília, recursos do deputado Afonso Motta garantem a obra de restauro do histórico prédio, valorizando ainda mais história da cerveja no Rio Grande do Sul.
Brindar é preciso!!!

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Cultura

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PROJETO CULTURAL DA LIC TEM CONTINUIDADE

 

O Projeto Cultural “Da Europa e da Argentina para o Rio Grande do Sul: Integrando Culturas”, inscrito na LIC pelo proponente 3178 – Jacinto José Klein, de Bom Princípio, tem continuidade nos dias 7, 8 e 9 de janeiro. Desta vez com um novo formato: todos os vídeos dos grupos e artistas participantes serão hospedados no perfil do Facebook do próprio proponente Jacinto Klein, onde poderão ser assistidos e compartilhados; isso deve-se ao fato de que, durante a pandemia, uma boa parte do projeto ainda deveria ter sido executada, porém, como não foi possível fazê-lo presencialmente, por causa das circunstancias sanitárias, optou-se pelo meio virtual.

Participam desta última parte do projeto vários grupos, orquestras e artistas solo do Rio Grande do Sul como a orquestra WBK e a Orquestra de Salvador do Sul, bem como artistas da Áustria como Konis Hupen e Duo Abendrot, além de um grupo da Argentina.

Os artistas foram distribuídos em três grupos e seus vídeos estarão disponíveis a partir das seguintes datas:

07/01/2022  Orquestra Winterchneise Blaskapelle (WBK), Guilherme Bertollo, Alexandre César, dupla Allan e Kauã, Grupo vocal do Vale das Flores, Bandinha Santa Cecília, Coral de Meninas de Bom Princípio, Elo de Vozes, Coro Masculino de Bom Princípio, Hoch Tirol + Konis Hupen, da Áustria.

08/01/22      Orquestra Municipal de Sopros de Salvador do Sul e Duo Abendrot, da Áustria.

09/01/2022  Orquestra Jovem de Imigrante e Lustiger Takt Orchester, da Argentina.

 

PRIMEIRA ETAPA DO PROJETO FOI EM 2019

O projeto da “Europa e da Argentina para o Rio Grande do Sul: Integrando Culturas – 1ª Edição” teve sua primeira parte executada em 2019 nas cidades de São Sebastião do Caí e Feliz, com atrações locais e internacionais, como os alemães Dj Michael Maus e a banda de rock and roll Die Eyes Boys. A primeira etapa do projeto não poderia ter sido melhor: seja pelo intercâmbio cultural proporcionado ou pelo público numeroso atingido. A ideia é repetir o feito, desta vez no formato virtual.

 

DA LIC RS

O produtor cultural Jacinto José Klein, de Bom Princípio, ainda comemora com muita alegria e gratidão o êxito da primeira parte do projeto cultural da LIC RS, que atingiu todos os seus objetivos, seja em musicalidade, em integração de culturas e o grande público presente nos eventos, que tiveram entrada gratuita. O produtor agradece a oportunidade de poder levar cultura através de um projeto cultural estadual para tantas pessoas e agradece, também, o patrocínio da Bartzen Ambientes Planejados nesse projeto.

Jacinto estende sua gratidão à LIC, ao Pró-cultura RS e à Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, que aprovaram o projeto e aceitaram a readequação de parte dele para o formato virtual, possibilitando que novos grupos passassem a participar do projeto, demonstrando sua arte e cultura e, além disso, sendo remunerados nestes tempos difíceis para o segmento cultural.

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Cultura

Felizense, do IFRS, é Ouro em Astronomia

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Essa é para encher de orgulho todas aquelas pessoas que acreditam que apenas a educação será capaz de fazer um mundo melhor. Afinal, ver um jovem, da cidade de Feliz, estudante do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) vencer uma competição nacional é algo totalmente fora da curva.
Andrius Nunes Zimmer, aluno do Curso Técnico em Química integrado ao Ensino Médio do Campus Feliz, recebeu Medalha de Ouro na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e Medalha de Bronze na 15ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).


A primeira premiação na OBA foi a Medalha de Bronze conquistada quando Andrius ainda estudava no 9º ano do Ensino Fundamental, na Escola Alfredo Spier, do município de Feliz, em 2018. No ano seguinte, o aluno ingressou no Campus Feliz do IFRS e em 2020 conquistou a Medalha de Prata. Em 2021, além da Medalha de Ouro na OBA, o estudante também conquistou a Medalha de Bronze na MOBFOG, na modalidade foguete virtual.
Andrius já foi bolsista do Clube de Astronomia do campus e conta que “foi uma surpresa receber a medalha de ouro, mas foi uma surpresa maior receber a medalha de bronze na MOBFOG, já que era algo totalmente novo para mim”.
A participação na MOBFOG gerou dúvidas e expectativas, mas também pode servir de motivação: “No início é bem intimidador fazer o foguete virtual, eu não sabia mexer no software e ainda pensava que precisaria saber engenharia aeroespacial, mas ao estudar um pouco, percebi que estava errado. O software é simples e existe conteúdo sobre ele na internet, o que facilitou ainda mais meu aprendizado, também percebi que não é preciso saber engenharia aeroespacial, com alguns conceitos básicos e um tempo brincando no software foi possível fazer o foguete. Admito que ano passado não participei da MOBFOG por medo, agora eu me arrependo de ter perdido essa oportunidade, então gostaria de servir como exemplo, se você tiver interesse na OBA, MOBFOG ou em outra atividade, não tenha medo e aproveite a oportunidade”, relata o estudante.
A 24ª edição da OBA foi realizada nos dias 27 e 28 de maio de 2021, de forma online. O resultado obtido pelo Andrius possibilitará que o aluno participe das seletivas para compor a equipe brasileira nas Olimpíadas Internacionais.


A OBA é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio.
Tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando em mutirão nacional, além dos próprios alunos, profissionais da educação, pais, escolas, planetários, clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, etc.
O resultado de Anderson é fruto de talento, dedicação, comprometimento, estudo e apoio, mostrando ser possível ir além do lugar comum. Sua vitória é merecedora de aplausos e reverências. Que seja exemplo para outros mais.

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Cultura

Alice no País da Pandemia

A atividade de escrita de um texto que refletisse as vivências e experiências dos estudantes na quarentena e que dialogasse com teorias, dados e opiniões acerca do tema foi proposta pela professora de Língua Portuguesa e Literatura do IFRS, campus Feliz, Izandra Alves. A tarefa faz parte das atividades remotas realizadas pelos alunos dos Segundos Anos Integrados ao Ensino Médio: Técnico em Química e Meio Ambiente, dessa mesma instituição. O texto que aqui apresentamos é da estudante Rebecca Dresch Maldaner, que aproxima os personagens de um clássico da literatura universal com os cidadãos comuns que vivem as inconstâncias e inseguranças dessa interminável quarentena.

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Por: Rebecca Dresch Maldaner

Nos dias de “normalidade”, antes da pandemia provocada pelo Covid-19 e pelo isolamento social, vivíamos como a pequena Alice Liddell, de Lewis Carroll, obra publicada em 1865. Corríamos atrás do tempo, representado pelo Coelho Branco, até que, de uma hora para a outra, caímos em um buraco escuro onde as coisas não fazem sentido. As leis da gravidade, que podemos chamar de conhecimento, entram em “choque” por aqui, tudo é novo. No chão, nos deparamos com uma porta pela qual nem todos passariam; é ela que dá acesso a um novo mundo apresentado pelo Coelho Branco. Para que Alice (indivíduos da sociedade) passe, teve que se adaptar ao tamanho da porta; tomar o líquido do frasco em que estava escrito “beba-me” para encolher (como é o caso de muitas empresas que tiveram que demitir seus funcionários, por exemplo). Contudo, antes de cruzar a porta, a pequena garota se desespera. Derrama lágrimas suficientes para formar um mar. Mas, como ela mesma pôde ver, de nada adiantou desesperar-se.

Cruzando a porta, Alice encontra um mundo totalmente diferente. Lá, encontrou-se com a Lagarta Azul, um personagem profundo que poderíamos associar a nós mesmos. É aí que nos perguntamos quem queremos ser, “de que altura” queremos ser. Também encontrou no seu caminho o Gato de Cheshire (associamos à mídia, pois deixa bem claro que há loucos por todas as partes, embora ela não queira estar com os loucos), que Alice julga ser simpático, porém suas garras são compridas e afiadas e tem muitos dentes em um sorriso infinito, o que a deixa insegura. Ele tenta “ajudar e informar” Alice sobre o que está acontecendo, quando a menina pergunta qual caminho tomar. Como resposta, o Gato retorna o questionamento: “para onde você quer ir?”. Alice diz que isso não importa, ela está dividida entre ir para a esquerda (visitar a Lebre de Março – médicos) ou para a direita (visitar o Chapeleiro Maluco – governantes).

Ela escolhe o caminho da direita e, chegando lá, encontra uma mesa posta para várias pessoas. O Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março estão tomando chá, enquanto Caxinguelê (Educação) está em “um dorme e acorda” constante porque espera orientações sobre atuar ou não; por algumas vezes, toma iniciativas e retoma algumas atividades, porém, não alcança a todos pelas grandes diferenças sociais; então, torna a aguardar orientações dos órgãos competentes. A Lebre de Março está surtando, da mesma forma como entra em colapso o sistema de saúde, e, logo no início da conversa, diz que não há lugar para mais nada e ninguém. O Chapeleiro Maluco pergunta à menina “por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”, uma pergunta sem resposta, como a que os nossos líderes nos fazem: prevenir a saúde ou salvar os lucros? A diferença é que essa última questão divide a população.

Saindo desse chá-conversa, onde ninguém entrava em consenso, Alice vai a um jardim onde que havia uma roseira enorme, cheia de rosas brancas. Três jardineiros, empregados pela Rainha Vermelha (representante do vírus causador da Covid-19) estão pintando as rosas de rubro (cada rosa pintada pode representar uma vida perdida, mais uma vítima dessa doença) e Alice pergunta o motivo de estarem fazendo isso. Um responde que deveriam ter plantado rosas vermelhas (atingido todas as pessoas de uma vez) e que se atrapalharam, plantando uma roseira branca (o distanciamento e isolamento social retardaram o avanço das contaminações). Portanto, deveriam pintá-las antes que a Rainha Vermelha visse e os decapitasse. A Rainha veio e quis decapitar Alice, mas o Rei intervém a tempo e a menina é “absolvida” de sua culpa. Não muito tempo depois, quando a garota quer se inteirar dos assuntos do Reino em um julgamento (devido a sua grande curiosidade sobre tudo), sua sentença é reposta.

Alice, então, retorna de sua aventura. Está, agora, deitada sob a sobra de uma árvore com a irmã. Ela acredita que escapou de sua sentença, mas a sociedade escapará? Alice tem certeza de que não é mais a mesma menina após ter vivenciado as experiências no País das Pandemia. E nós, podemos dizer o mesmo? E se pudermos, foi uma mudança boa, ou caminhamos para uma vivência mais fechada em nós mesmos, em nossas individualidades, egoísmos e problemas? “Dizem que o tempo resolve tudo. A questão é: quanto tempo?”

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