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Uma ponte para a um reino chamado Paraíso

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Na noite de 24 de abril, em meio à programação de aniversário de São Vendelino, um evento repleto de inovações e surpresas ficou registrado na memória de quem esteve presente ao Salão O Imigrante.

Se em número eram apenas cinco as candidatas ao título de rainha do 14º Kerbfest e 12º Kerbball, no quesito preparação e qualidade humana do quinteto se tinha um grande fartura, comprovando que menos também pode ser mais, é tudo uma questão de ótica. Os preparativos foram iniciado há várias semanas estando a frente do grupo o Mestre Diego Lutz e a eterna soberana Martina Seibert. A dupla contou com apoio de um sem número de pessoas que ajudou na formação humana das candidatas e também na organização do baile propriamente dito. O desfile teve pitacos de Joel Hartz, que é design de calçados e grande conhecedor do mundo das passarelas.

Diferente de outros eventos, as candidatas também passaram por uma prova escrita, o que contou na avaliação das postulantes ao título. A prefeita Marlí Lourdes Oppermann Weissheimer e o vice-prefeito Evandro Schneider deram as boas-vindas ao público fazendo saudações afetuosas aos presentes, em especial à comunidade de São Vendelino. Depois foi a vez de um rápido baile de máscaras, quase um carnaval de Veneza, onde as cinco candidatas surgiam mascaradas à passarela, destacando, à sobremaneira, os corpos bem torneados e os sorrisos que surgiam espontâneos.

Como de praxe os desfiles individuais em trajes de gala, para que depois, bem depois, os jurados revelassem quem seriam as vencedoras da noite. A despedida das soberanas Jaqueline Boeni e suas princesas Mayara e Monique também foi repleta de emoção, servindo como inspiração para tudo o que está por vir na vida das eleitas.

Um ator em trajes alados tornou a subir ao palco, desta vez não como mero coadjuvante, mas sim como condutor do suspense final. Enquanto os apresentadores Cláudio Alves e Adriana Schwade Seibel falavam uma cortina negra desceu sobre o quinteto de candidatas ficando ali por alguns segundos, quando ela voltou a subir foi que tudo aconteceu…

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Os nomes das vencedoras ainda seriam anunciados, como de praxe, mas o público as via, no palco, cada qual com a sua faixa e representação para o município no novo biênio. Assim, Kátia Boeni e Patrícia Becker foram eleitas embaixatrizes na noite de gala e beleza.

Ladeando aquela que foram escolhida rainha estavam as princesas, Jéssica Andrioli e Suelen Aparecida Vargas, radiantes de tanta alegria. Aos 21 anos Suelen tem uma história interessante, pois tem sangue circense e assim, facilmente, adapta-se às realidades por onde passa, mostrando um “jogo de cintura” ímpar nas mais diversas situações. Já Jéssica, a caçula entre as postulantes ao título, ainda que tenha apenas 16, tem experiência de São Vendelino, afinal, participou de grupos de dança e também da orquestra municipal.

Ao centro do palco, Daiane Brückmann, como alvo dos principais holofotes, o que era desnecessário, pois a nova rainha tinha brilho próprio em sua aura.

A hora de construir pontes

O sobrenome da mais nova rainha do Pequeno Paraíso vai além da simbologia trivial, afinal, Daiane Brückmann sabe que é preciso construir pontes para crescer como pessoa e evoluir na vida. De uma humilde família residente no Vale Suíço, Daiane, 20 anos, tem perfil de miss sem perder os ares de menina-mulher.

Se o pano de fundo da sua foto que aparecia no telão, durante o evento, era um ponte pênsil, uma pinguela, era possível compreender muito da personalidade da bela loira. Equilibrando-se pela vida para ir de um lado a outro, Daiane, venceu desafios, construindo pontes, junto com os pais e demais familiares, até que chegasse ao seu sonho momentâneo: ser rainha.

Uma vez eleita rainha, ao lado de suas princesas, Daiane Brückmann seguirá construindo pontes, como elo de ligação entre passado e futuro, tendo em vista divulgar São Vendelino e suas festas. Se quando pequena ficava maravilhada ao ver as soberanas de sua cidade, esta bela jovem, ligada às questões culturais, atravessou o rio, não apenas observando quem reinava para ser a própria face e alma da realeza.

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Economia

Barão tem o melhor índice de desenvolvimento social da região

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Eis que o pequeno município de Barão foi aquele que dentre todos do vale do Caí foi aquele que teve o melhor resultado do Índice de Desenvolvimento Social e Econômico (IDESE) no vale do Caí.

Enquanto Água Santa tem o melhor índice geral do Rio Grande do Sul, seguido de Carlos Barbosa, no vale do Caí o grande destaque no cômputo geral se dá para a realidade de Barão. Os números do IDESE, revisados em 2020, e publicados nesta semana, apresentam a realidade geral dos municípios do Estado. Para que seja de fácil compreensão, o IDESE é um cálculo feito tendo por base índices da Educação, da Renda e da Saúde, três setores que juntos representam o desenvolvimento social e, indiretamente, a qualidade de vida de cada município.

Se olharmos as tabelas teremos números entre 0 e 1, sendo que aquelas pontuações abaixo de 0.6 serão consideradas baixas. Entre 0.6 e 0.8 retrata o desenvolvimento médio. O que é o caso da ampla maioria dos municípios da região. E acima de 0.8 este seria o desenvolvimento nominado como alto ou de padrão primeiro mundo. Assim, no tópico saúde, todos os municípios têm um padrão elevado de desenvolvimento.

Observando item por item, perceberemos que Barão não lidera em nenhuma das categorias, todavia tem uma média boa em todos, sendo a melhor do Vale do Caí. No âmbito saúde, São Pedro da Serra tem a maior pontual, com 0.905, seguido de Barão e Bom Princípio, com 0.900. Quando o assunto é educação os melhores índices são de São Vendelino, Harmonia e Pareci Novo, todos com padrões elevados. No que tange à renda o melhor resultado é de Tupandi, sendo o único tido como elevado na região.

De acordo com o prefeito Jefferson Schuster Born, o Biriba, de Barão, estar em primeiro lugar no vale do Caí é motivo de alegria para os baronenses, todavia, nunca de acomodação. “Ter uma boa qualidade de vida é o que desejamos, mas podemos ir além disso. Ter padrões elevados em todos os setores, mas isso requer trabalho e comprometimento de todos”, frisou o prefeito que está agora em seu segundo ano de mandato.

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Feliz

Natal Mais Feliz agrada e alegra 400 crianças

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A Plastiweber, empresa de soluções sustentáveis em plástico, concluiu, nesta terça-feira (21), as ações do projeto Natal Mais Feliz, que aconteceram entre os dias 18 e 21 de dezembro. No sábado, dia 18, cerca de 400 crianças do município de Feliz participaram de atividades educacionais em uma visita à sede da empresa e, ao entregarem uma unidade de plástico trazido de casa, receberam um presente do Papai Noel da Plastiweber. Os 50 quilos de material arrecadados serão destinados para o projeto Resíduos pela Vida, gerando recursos para a saúde. Todas as iniciativas são desenvolvidas pela Plastiweber e mantidas pelo selo Naturecycle, que produz novas embalagens 100% recicladas, gerando benefícios sociais e fomentando a Economia Circular.
Nos dias 20 e 21, o projeto Natal Mais Feliz, em seu segundo momento de atividades, visitou algumas cooperativas parceiras da Plastiweber para levar presentes aos filhos dos cooperados e doar cestas com os produtos dos clientes da linha NatureCycle às famílias. No total, foram beneficiados 237 cooperados e filhos.
Para Moisés Weber, diretor administrativo da Plastiweber, o projeto, que acontece há 11 anos, é uma oportunidade de, ao mesmo tempo, conscientizar e alegrar as crianças.
– Inauguramos uma nova fase do Natal Mais Feliz. Centenas de crianças aprenderam na prática que resíduos plásticos são materiais com valor de troca e viram como funciona a Economia Circular dos plásticos. O Papai Noel da Plastiweber também levou brinquedos aos filhos dos cooperados, agentes fundamentais deste novo modelo de economia. Estamos felizes de, a cada ano, realizar um evento que une educação ambiental e a magia do Natal.

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Economia

São Vendelino é o município de melhor qualidade de vida do Brasil

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Em novo ranking criado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e que será divulgado na íntegra na próxima semana, já se conhece os primeiros dados e, pasmem, São Vendelino é o primeiro em todo o país no que diz respeito à qualidade de vida e igualdade social.

O Pequeno Paraíso, como São Vendelino é carinhosamente chamado por seus moradores, pontua a tabela que tem dados com base no senso do IBGE, sendo um dos cinco municípios gaúchos que estão entre os 10. Lá estão São Vendelino (1º), Westfália (2º), Dois Irmãos (6º), Tupandi (7º) e São José do Hortêncio (8º).

O índice leva em consideração questões como educação, renda e condições de moradia. O equilíbrio entre as classes sociais e a oportunidade de desenvolvimento para todos, fez com que São Vendelino ficasse em primeiro lugar em todo o Brasil. A equiparação de oportunidades é uma preocupação no pequeno município da encosta da Serra Gaúcha. “Buscamos equilibrar o equilíbrio da gestão municipal nos mais diferentes setores, construindo uma sociedade melhor para o trabalhador, o empreendedor, o agricultor, para idosos, crianças e adultos. Enfim, pensamos o município para todos. O índice é a comprovação de que estamos caminhando a passos firmes para o futuro”, destacou o prefeito Evandro Schneider.

A distribuição de renda é um fator que chama atenção em São Vendelino, bastando passar pelo município e perceber que não há classes muito baixas e nem muito elevadas. A grande maioria dos moradores de São Vendelino pode ser enquadrado como classe média, sendo formada por trabalhadores.

No que diz respeito à educação, o município também é bastante eficiente em suas ações. Na educação infantil, por exemplo, além de haver vagas para todas as crianças, houve ampliação da EMEI Estrelinhas do Recanto, neste ano, e há um projeto para outra sala, de modo que se tenha condições de atender a demanda por pelo menos uma década.

O índice completo, onde será possível verificar todas as cidades e suas respectivas colocações deve ser divulgado na próxima semana. Sabe-se também, que as três capitais do Sul do Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre) são as primeiras no Ranking da Fiocruz dentre todos os grandes centros brasileiros.

Entre as 1000 primeiras do Ranking estão apenas três cidades do Norte do Brasil e uma do Nordeste, isso mostra a desigualdade em território nacional.

“Estar em primeiro lugar não significa que vencemos uma competição, mas que estamos evoluindo bem e que precisamos seguir fazendo um trabalho sério, voltado para todos, de modo que possamos nos aproximar aos índices de qualidade de vida que há em países europeus, por exemplo”, finaliza o prefeito Evandro Schneider.

Fato que chama atenção também é que os cinco gaúchos que estão entre os 10 primeiros são todos de colonização europeia, mais precisamente alemã, sendo uma tradição desde os tempos mais distantes o investimento educação e o empreendedorismo, o que faz com que haja equilíbrio econômico. As administração municipais responsáveis, somadas à vocação empreendedora, faz com que o trabalho frutifique em igualdade e qualidade de vida.

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